20 de NOVEMBRO
DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA



  No dia 20 de novembro, nós brasileiros, comemoramos o Dia da Consciência Negra. Mas já se perguntaram, porque foi escolhido esse dia? Foi nesse mesmo dia, no ano de 1695 que morreu Zumbi, que era líder do Quilombo dos Palmares.
  Zumbi representa muito bem a luta do negro contra a escravidão, lá na época do Brasil Colonial. Ele morreu lutando em defesa do seu povo, lutando pela liberdade da comunidade negra.
  Os quilombos eram pequenas aldeias que ficavam, geralmente no meio da mata, onde os negros se escondiam depois que fugiam as fazendas onde eram escravizados. O Quilombo dos Palmares ficou conhecido, porque foi lá que vivia Zumbi.
  Este dia, é dedicado para pensarmos sobre a importância da cultura e do povo africano em nosso país. Eles sempre foram muito importantes em nossa história, construindo junto com a gente um país tão rico como é o Brasil. Já parou para pensar quanta coisa linda eles trouxeram? Músicas, dança, artes, esportes e também grande participação na área política e social.
  Além de Zumbi, outros negros marcaram a história do nosso país, como o escultor Aleijadinho, o escritor Machado de Assis, o poeta Castro Alves, o inventor André Rebouças, compositora Chiquinha Gonzaga, entre muito outros.
  A escravidão aqui em nosso país acabou há muitos anos, deixando livres toda e qualquer pessoa desse país.

  MAS O QUE TRABALHAR EM SALA DE AULA COM AS NOSSAS CRIANÇAS....

  Sancionada em 09 de janeiro de 2003, a Lei 10.639 instituiu o dia 20 de novembro como Dia Nacional da Consciência Negra. De acordo com o texto aprovado pelo governo federal, ele deve estar presente no calendário escolar das escolas públicas e privadas de todo o país, do ensino fundamental ao ensino médio.
  Outro ponto importante, também sancionado pela Lei, foi que o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira passou a ser obrigatório nas escolas. O tema pode ser discutido em todas as matérias, entretanto, o maior destaque fica por conta de Educação Artística, Literatura e História Brasileira.
  Tudo isso com o objetivo de promover reflexões acerca do reconhecimento da luta e resistência dos negros ao longo da história do Brasil.
  • Promover a reflexão a respeito da igualdade racial;
  • Estimular o respeito às diferenças;
  • Conhecer as tradições africanas e identificar de que maneira elas influenciaram a cultura brasileira;
  • Desconstruir o conceito de que os africanos eram naturalmente escravos, quando na verdade eles foram escravizados por outros povos;
  • Identificar como a cultura africana está presente no nosso cotidiano por meio de músicas, comidas, língua, religião, etc.;
  • Trabalhar expressão corporal;
  • Conversar a respeito da discriminação e preconceitos baseados na aparência das pessoas.

  UMA DAS HISTÓRIAS MAIS USADAS EM SALA DE AULA É....




MAS ENCONTRAMOS DIVERSAS SUGESTÕES DE HISTÓRIAS PARA TRABALHARMOS ESSE TEMA


MINHA MÃE É NEGRA SIM!




O CABELO DA MENINA




MEU CRESPO É DE RAINHA




A BONEQUINHA PRETA



CADA UM COM SEU JEITO, CADA JEITO É DE UM!




O CABELO DE Lelê 





TEMOS TAMBÉM AS BRINCADEIRAS AFRICANAS

 Pegue a cauda
Para brincar dessa brincadeira que tem origem nigeriana é muito simples. A turma é dividida em duas equipes, que formarão filas, com os coleguinhas se segurando pelos ombros ou cintura.
A última pessoa da fila vai colocar um lenço em seu bolso ou cinto, e o objetivo é que a primeira conduza os demais para tentar agarrar o lenço. Vence a equipe que conseguir agarrá-lo primeiro.
 Saltando o feijão
De origem nigeriana, o único material necessário para desenvolver a brincadeira é uma corda. Um dos participantes será escolhido para ser o “balançador”, que será o responsável por girar uma corda no chão.
Os demais formarão um círculo ao seu redor e quando o balançador gira a corda no chão os colegas devem saltá-la sem que sejam atingidos. Se isso acontecer, o participante estará fora da competição. Aquele que ficar por último será o vencedor.
Escravos de Jó
Uma das cantigas brasileiras mais conhecidas, a brincadeira pode ser inúmeras variações entre as regiões do Brasil. Para começar, é necessário ter ao menos dois participantes para brincar.
Uma das formas mais conhecidas de brincar de escravos de Jó é a sincronização dos movimentos. Cada jogador recebe um pedrinha e o objetivo é executar todos os movimentos sem errar nenhum.
Juntos, em formato de círculo, todos começam a cantar a música. Nas primeiras fases, as pedrinhas são transferidas para o colega que está do lado direito, ou seja, em sentido anti-horário.
Quando chegar no verso “Tira, põe, deixa ficar”, todos obedecem o que diz a letra da música. No verso seguinte a passagem de pedrinhas é retomada, até que no trecho “Fazem zig-zig-zá” as pedras são movimentadas, mas sem entregá-las a ninguém.
Os jogadores que errarem algum movimento serão eliminados da competição, até que reste apenas o vencedor. Confira, a letra mais tradicional da cantiga:
“Escravos de jó
Jogavam cachangá
Tira, põe, deixa ficar
Guerreiros com guerreiros
Fazem zig-zig-zá
Guerreiros com guerreiros
Fazem zig-zig-zá”
 Mamba
A brincadeira é tradicional da África do Sul. Para brincar de mamba é necessário delimitar um certo espaço no chão e todos que estiverem brincando devem ficar dentro do espaço. Somente um dos participantes ficará de fora. A mamba (ou cobra), ficará correndo ao redor do espaço demarcado com o intuito de pegar quem estiver dentro dele.
Quando um deles for pego, ele precisa segurar nos ombros ou cintura da mamba e assim por diante. Somente o que está em primeiro lugar da fila poderá pegar os demais colegas, entretanto, os membros da fila poderão ajudá-lo, uma vez que eles não podem passar pelo corpo da cobra. Vence a brincadeira o último que for pego.
 Pengo Pengo
Antes de começar a brincadeira o educador escolherá duas crianças para serem os líderes. Quando eles forem escolhidos, cada um dos participantes se dirigirá até eles, que por sua vez, pedirão para os colegas escolherem entre carne e arroz ou azul e verde.
Conforme as escolhas forem acontecendo, os participantes vão se posicionando atrás do líder que caracteriza sua escolha, formando um fila ligada pelas mãos. Segurando as mãos dos oponentes, os líderes dão início a um cabo de guerra. Vence a equipe que conseguir arrastar o líder adversário.
Terra-mar
Originária de Moçambique, a brincadeira é muito fácil de ser executada. Basta riscar uma extensa linha no chão. De um lado deve-se escrever a palavra “terra” e do outro lado, a palavra “mar”. No começo todos podem ficar na terra.
Porém, quando o professor gritar “mar!” todos devem pular para o lado contrário. O procedimento vai se repetindo, e o interessante é que as ordens sejam dadas cada vez mais rápidas. Aqueles que foram errando o lado vão sendo eliminados, até que aquele que ficar por último seja o vencedor.

OUTRA DICA :

OS INSTRUMENTOS AFRICANOS

BRASIL ESCOLA



COMO FAZER INSTRUMENTOS MUSICAIS AFRICANOS


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